terça-feira, abril 22, 2025
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Cristina Buarque, cantora e pesca de pérolas de samba morre

Cristina Buarque, uma artista que preferiu a discrição ao centro das atenções, deixou uma marca indelével na música brasileira. Nascido em 23 de dezembro de 1950 em São Paulo, e criado no Rio de Janeiro, Cristina morreu em 20 de abril de 2025 aos 74, como resultado de complicações do câncer de mama. Apesar de sua aversão ao estrelato, ele se destacou como um dos artistas de samba mais respeitados, especialmente por sua capacidade de resgatar e reviver as pérolas da música popular brasileira.

Desde o início de sua carreira, Cristina demonstrou um profundo respeito pela tradição do samba. Em 1967, ele fez sua estréia junto com o compositor Paulo Vanzolini no álbum “Eleven Sambas e A Capeira”. A partir daí, sua carreira foi marcada por colaborações com grandes nomes na música, incluindo seu irmão Boy Buarque, com quem ele dividiu a interpretação de “Fantasy” em 1968. No entanto, Cristina sempre se dirigiu, sem confiar na fama de seu irmão.

Qual é o legado de Cristina Buarque para a música samba?

Cristina Buarque era um verdadeiro guardião da raiz samba. Em seu primeiro álbum, lançado em 1974, ele deu voz a sambas de mestres como Cartola, Manacea, Noel Rosa, Ismael Silva e Ivone Lara. Sua interpretação de “Quantas lágrimas” de Manacea trouxe reconhecimento a esta obra -prima do Samba. Ao longo de sua carreira, ele continuou explorando e apresentando as canções públicas dos ex -compositores, mantendo viva a tradição de Samba.

Além de sua própria discografia, Cristina influenciou outros artistas, como Marisa Monte e Mônica Salmaso. O álbum de 1976, “Prato E Korde”, por exemplo, apresentou Marisa Monte La Samba “This Melody”, que reconheceu novamente anos depois. Cristina Buarque não apenas manteve o legado de Samba, mas também inspirou as novas gerações a explorar esse rico gênero musical.

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Cristina Buarque. Não o teatro municipal. Foto: Silvio Tanaka.

Como Cristina Buarque desenvolveu seu estilo musical único?

Apesar de sua conexão familiar com Buarque Chico, Cristina apenas incorporou o sobrenome Buarque em sua identidade artística em 1995. Até então, ela havia construído uma carreira sólida e respeitada por seu próprio mérito. Sua discografia, que inclui álbuns como “Custom” (1978), “I See Dawn” (1980) e “Rescue” (1994), é um testemunho de sua dedicação ao Samba e seus compositores.

Cristina também participou de impostos a grandes nomes em Samba, como Wilson Baptista e Candia, reforçando seu compromisso com a preservação e disseminação dessa herança cultural. Sua abordagem reverente e devota ao ex -repertório do Guardian a consolidou como uma figura proeminente na música brasileira.

Herança durável para a música brasileira

Cristina Buarque será lembrada não apenas por sua voz única e seu talento interpretativo, mas também por sua contribuição inestimável para a música brasileira. Sua capacidade de descobrir e revitalizar Sambas esquecidos disse que essas músicas permanecem apreciadas pelas novas gerações. Para os amantes do samba, Cristina Buarque sempre será uma referência para autenticidade e paixão pela música.

Embora ele tenha optado por uma carreira longe do centro das atenções, o legado de Cristina Buarque permanece vivo através de suas gravações e a influência que ela teve em outros artistas. Sua dedicação a Samba e sua capacidade de dar uma nova vida aos clássicos musicais brasileiros garantem que seu impacto fique por muitos anos.

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