Receber notificação de violação do trânsito é uma situação que pode causar perguntas e preocupações para muitos motoristas. Em 2025, o processo de recorrer a uma multa de trânsito segue regras específicas, mas pode ser feito de maneira simples e objetiva. Compreender como atuar nesse cenário é essencial para garantir seus direitos e evitar danos desnecessários.
Ao receber uma avaliação, é importante saber que existe a possibilidade de contestar a penalidade se o motorista acreditar que houve algum conceito ou irregularidade errônea no processo. O apelo administrativo é um direito garantido por lei e pode ser feito em diferentes estágios, da defesa anterior a apelos em casos superiores.
O que fazer ao receber uma multa de trânsito?
Quando a notificação de infração chegar, a primeira etapa é analisar cuidadosamente todas as informações presentes no documento. Verifique os dados como a placa, o local, a data e a hora da suposta infração, além da descrição do que aconteceu. Qualquer inconsistência pode ser usada como argumento em apelação.
Além disso, é essencial respeitar os prazos para a apresentação da defesa. Normalmente, o prazo para apresentar a defesa anterior é de até 30 dias após o recebimento da notificação, mas esse período pode variar de acordo com a agência de avaliação. O não cumprimento desse período pode levar à perda do direito de recorrer administrativamente.
Além de uma multa de tráfego, isso pode ser feito em três etapas principais, cada uma com suas próprias particularidades. Aqui está como proceder:
- Defesa anterior: Nesta fase inicial, o motorista pode reproduzir possíveis erros formais ou técnicos na avaliação. Exemplos incluem veículos incorretos, falta de informações ou problemas obrigatórios para identificar o agente de tráfego. A defesa deve comparecer perante o órgão responsável pela avaliação, acompanhada de documentos que provam o argumento apresentado.
- Aplicação a Jari: Se a defesa anterior for rejeitada, é possível recorrer ao Conselho Administrativo de Apelações de Infecção (JARI). Nesta fase, o motorista pode ter argumentos mais detalhados, incluindo testes como fotos, vídeos ou testemunhas. O recurso deve ser baseado e entregue no período estipulado na notificação de rejeição.
- Apelo na segunda instância: Se o recurso também for negado a Jari, ainda existe a possibilidade de recorrer ao Conselho de Trânsito do Estado (CETRAN) ou a um órgão equivalente. Esta é a última instância administrativa e, portanto, é importante reunir todos os documentos e argumentos possíveis para fortalecer a defesa.

A que documentos são necessários para recorrer?
Para iniciar o excelente processo de apelação, alguns documentos são essenciais. Entre eles estão:
- Cópia de avaliação ou notificação de penalidade;
- Documento de identificação do proprietário do veículo;
- CRLV (certificado de registro e licença de veículo);
- Notarial, se o recurso for apresentado por um representante legal;
- Evidências que apóiam o argumento, como fotos, vídeos ou declarações.
É importante organizar toda a documentação antes de apresentar o recurso, garantindo que não haja informações relevantes.
Vale a pena usar todas as multas?
Nem sempre recorrer a uma infração é a melhor opção, especialmente quando há evidências claras da irregularidade cometida. No entanto, quando há dúvidas sobre a legitimidade da avaliação ou quando há erros formais, o recurso pode evitar pontos no CNH e o pagamento da multa. O importante é analisar cada caso individualmente e usar o direito de defesa conscientemente.
Além de uma multa de trânsito em 2025, segue procedimentos bem definidos e pode ser realizada por qualquer cidadão que seja afetado por um aviso. Seguindo as etapas certas e coletando a documentação necessária, é possível exercer esse direito de maneira eficaz e transparente.