Em maio de 2025, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva Santionou legislação inovadora que estabelece a política nacional de humanização do duelo materno e dos pais. Esta medida visa fornecer apoio emocional e psicológico às famílias que enfrentam a perda de uma criança durante ou após a gravidez, integrando essa atenção ao sistema de saúde unificado (Susto). O projeto, originado em 2019, foi preparado com a participação de várias mulheres e pretende fornecer uma recepção mais humana e respeitosa a famílias de luto.
Atualmente, apenas três hospitais no Brasil oferecem atendimento especializado para essas situações: o Hospital Materno de Brasília Infantil, o Hospital Materno de Ribeirão Preto e o Hospital Maternidade de Alta Complexidade em Maranhão. A nova legislação também altera a lei dos registros públicos, que permite que as datas se registrem oficialmente nos nomes escolhidos pelos pais, uma mudança significativa em relação ao sistema anterior, que limitou os certificados a informações técnicas.
Quais são as mudanças trazidas pela nova lei?
A aprovação de Lei 1.640/2022 Traz uma série de inovações para participar de famílias de luto. Entre as principais mudanças estão a oferta de apoio psicológico especializado, os exames para investigar a causa da morte e monitoramento de futuras gestações. Além disso, os protocolos clínicos e as equipes de saúde serão criados receberão treinamento para oferecer recepção adequada e sensível.
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatiza que a nova política é um passo importante para garantir assistência qualificada para mulheres grávidas e suas famílias. Ele ressalta que o duelo materno e dos pais é uma dor silenciosa, mas precisa ser tratada com respeito e humanização. O Ministério da Saúde se compromete a promover um atendimento mais aconchegante e sensível a essas famílias.
Qual é a importância do tratamento para o duelo dos pais?

O tratamento de luto dos pais é essencial para impedir o desenvolvimento de graves transtornos mentais, como a depressão. A clínica ambulatorial dos pais do Hospital Infantil de Brasília, por exemplo, fornece apoio e tratamento terapêuticos para famílias que enfrentam essa situação difícil. Com uma média de 50 visitas mensais, o serviço é integrado à equipe de atendimento paliativo perinatal e pediátrico e recebe referências de unidades básicas de saúde.
A psiquiatra Maria Marta Freire, responsável pela clínica ambulatorial, destaca a importância da recepção adequada no processo de luto. Ela explica que as mães geralmente precisam de um espaço para se despedir de seus bebês, o que nem sempre é possível sem o apoio adequado. A falta de recepção pode aumentar o risco de transtornos mentais, o que torna o tratamento uma questão de saúde pública.
Como o anfitrião na maternidade pode fazer a diferença?
O hospedeiro adequado na maternidade pode converter a experiência do duelo em um processo mais suportável. Elem Andrade, um consultor de tutela com a presença da clínica de patilização de paternidade de luto, relata que o apoio recebido foi fundamental para a recuperação emocional. Ela destaca a importância do grupo de apoio e os conselhos profissionais para superar os tempos difíceis.
Jlenir Dos Santos, outra frequência ambulatorial, enfatiza a importância de mudar a lei dos registros públicos, que agora permite que as mães registrem oficialmente os nomes de seus filhos mortos. Essa mudança oferece reconhecimento simbólico e emocional significativo para as famílias, permitindo que suas histórias contem e respeitem.